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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MEDICINA ORTOMOLECULAR/ BIOMOLECULAR

Um pouco mais sobre medicina ortomolecular


Em meados dos anos 50, algumas décadas após a descoberta de que o oxigênio presente no ar era essencial à vida, autores como Gershman e Harmann apontaram os seus efeitos tóxicos, através dos radicais livres de oxigênio, moléculas altamente tóxicas que podem levar à doença, ao envelhecimento e à morte. Esses conceitos revolucionários trouxeram várias dificuldades aos seus autores na sua relação com a comunidade científica da época, ainda voltada para os seus efeitos na respiração.

Posteriormente, em 1969, Mc Cord e Fridovich descobriram enzimas antioxidantes no organismo humano, que combatiam os efeitos tóxicos do oxigênio (as superóxido dismutases) que confirmaram as hipóteses anteriores, dos efeitos tóxicos dos radicais livres. Outros também foram descritos com ação semelhante, sem ligação com o oxigênio como, por exemplo, radicais livres da fumaça do cigarro.

O termo Ortomolecular foi criado por Linus Pauling, cujo significado era o de que as moléculas deviam ou poderiam estar organizadas, em nosso organismo.

Devido à precariedade de informações e de pesquisa na área, durante vários anos alguns médicos passaram a fazer uso, tanto nos Estados Unidos e posteriormente fora, de substâncias anti-oxidantes com resultados clínicos por vezes surpreendentes, mas a falta de um embasamento científico racional colocava essa prática na categoria das medicinas alternativas e anedóticas da medicina.

O tempo passou e as pesquisas evoluíram bastante nessa área. Publica-se atualmente um número muito grande de artigos com a palavra chave de “radicais livres”, relacionada a qualquer especialidade médica.

“Não há área da medicina em que, por um motivo ou outro, não haja envolvimento dos radicais livres em alguma etapa do mecanismo de geração de doenças e do envelhecimento”, afirma o médico Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva, professor de Clínica Médica da Unifesp e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.

Essas novas informações desembocam, na verdade em várias partes, inclusive nos hábitos alimentares, muito questionados atualmente em função da obesidade que está assumindo proporções inimagináveis.

Minerais, vitaminas e íons metálicos tóxicos são a base para o exercício da Medicina Ortomolecular, atualmente, já consolidada e com bases científicas bastante avançadas.


Vanessa Mingati Mastro- Bemstar

O Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva é Professor Assistente da Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e também é especialista em Infectologia e Nefrologia pela própria Escola Paulista de Medicina (Unifesp), tendo sido também Médico do Hospital Emílio Ribas por mais de 20 anos. Há 18, é membro da Sobramo (Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular).


Fonte:bemstar.globo.com

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